Ajustes Lineares Vs Quadráticos da Curva de Consumo de Oxigêncio em Teste Progressivo
Por Adriano Eduardo Lima da Silva (Autor), João Fernando Laurito Gagliardi (Autor), Renato Fraga Moreira Lotufo (Autor), Maria Augusta Peduti Dal Molin Kiss (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 11, n 4, 2003. Da página 13 a 18
Resumo
Objetivo. Comparar ajustes lineares (LIN) com quadráticos (QUA) na descrição da curva de O2 em teste progressivo (TP). Metodologia. Quatorze homens fisicamente ativos realizaram um TP, velocidade inicial 5 km.h-1(incremento 1 km.h-1.min-1 até a exaustão). As curvas foram ajustadas individualmente pelas equações LIN e QUA (médias dos últimos 10 1 de cada estágio). As comparações foram feitas a partir dos resíduos gerados pelas equações (teste F) e entre os valores preditos e medidos em cargas absolutas e relativas ao máximo (teste Wilcoxon). Resultados. Os ajustes QUA foram melhores em oito indivíduos (57,1%; p < 0,05), e em três (21,4%), próximos ao nível de significância (p < 0,15). Os valores preditos para QUA foram semelhantes aos medidos em quase todas as intensidades estudadas (absolutas e relativas; p < 0,05), enquanto nos ajustes LIN, foram sistematicamente diferentes. Conclusão. Os dados do presente estudo consolidam que a resposta da curva de O2 em cargas elevadas é curvilinear, inviabilizando a utilização de ajustes simples (LIN) para descrevê-la. PALAVRAS-CHAVE: teste progressivo, ajuste de curva, cinética do O2, recrutamento de fibra.