Resumo

Introdução O ponto de partida deste artigo é a incômoda hipótese de que, ressalvadas algumas exceções, os cursos de graduação em educação física não têm oportunizado em seus currículos: a) disciplinas ou conteúdos específicos, em quantidade e/ou aprofundamento apropriados; e b) atividades complementares, ao longo do curso, por meio de estudos e práticas independentes, sob a forma de monitorias, programas de iniciação científica, programas de extensão, grupos de estudos, ou seminários; já merecidas já há longo tempo, no sentido de propiciarem a formação de profissionais que, de forma competente, possam prestar serviços às pessoas comumente denominadas como na faixa etária da terceira idade. Tal hipótese não se refere apenas ao nosso país e, Jones & Rikli (1994) enfatizam que o desenvolvimento curricular na área tem sido mínimo ou inexistente na maioria dos departamentos de educação física. Menos que 20% dos programas em sáude, educação física e recreação ofereciam pelo menos uma disciplina relacionada com atividade física e envelhecimento e uma menor porcentagem ainda ofereciam oportunidades para especialização nesta área (Jones & Rikli, 1993).

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