Efeitos da Recuperação Ativa e Passiva no Desempenho de Nadadores em Repetições de Velocidade
Por Argyris G. Toubekis (Autor), M. C. Peyrebrune (Autor), H. K. A. Lakomy (Autor), M. E. Nevill (Autor).
Em Journal of Sports Sciences v. 26, n 14, 2008. Da página 1497 a 1505
Resumo
O efeito da recuperação ativa e passiva em repetições de velocidade foi estudada em 8 nadadores de elite. Foram realizados 3 modelos de 2 séries de nado crawl com 5 min de repouso entre as séries. A série A consistiu de 4 repetições de nado amarrado em alta intensidade durante 30 s e intervalos de 30 s de repouso passivo, enquanto a série B consistiu de 4 repetições de 50 jardas em máxima velocidade com intervalos de 2 min. Para os 3 modelos seguiu-se o protocolo de: repetição PP com repouso passivo entre as séries A e B; repetição AP com repouso entre as séries A e B de 1 min passivo, 3 min ativo e 1 min passivo, mas no descanso da série B passivo e repetição AA com utilizando-se do repouso ativo entre a série A e B e durante a série B). A resposta metabólica e de desempenho na série A foi igual nos três modelos. Concentração de lactato sanguíneo foi maior e pH sanguíneo foi menor após série B no modelo PP (18,29±1,31 mmol.1-1 e 7,12±0,11 respectivamente) e AP (17,56±1.22 mmol.1-1 e 7,14±0,11 respectivamente) comparado ao modelo AA (14,13±1,56 mmol.1-1 e 7,23±0.10 respectivamente) (P < 0,01). O tempo de execução na série B não foi diferente entre os modelos (P > 0,05), entretanto o declínio do desempenho na série B do modelo AP foi menor do que o dos modelos AA ou PP (P < 0,05). Os resultados sugerem que a recuperação ativa (60% do ritmo para os 100 m) pode ser benéfica entre séries de treinamento, e pode comprometer o desempenho entre as repetições quando a duração do intervalo for curto (< 2 min). (Trad. Guilherme Tucher )