Resumo

As práticas corporais de aventura têm se popularizado no país nas últimas décadas (Franco, 2011, p.91; França, 2016) tornando-se uma tendência no meio corporativo e também se destacando como objeto de estudo em pesquisas acadêmicas. Não há uma definição exata para esse o termo, mas alguns autores expõem características marcantes que são recorrentes nessas práticas, como a baixa previsibilidade, exposição ao risco, aproveitamento dos diversos espaços, contato com a natureza, entre outros (Pimentel, 2013; Dias, 2007; Almeida 2009 apud FRANÇA, 2016). No entanto, não é intenção deste trabalho debruçarse sob essa discussão, mas apresentar a experiência de uma intervenção com alunos da rede pública de ensino No que se refere à educação básica, as práticas corporais de aventura são compreendidas como conteúdo da Educação Física Escolar na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que é um “documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.” (Brasil, 2017). Neste documento, essas práticas são descritas como uma unidade temática que explora “expressões e formas de experimentação corporal centradas nas perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um ambiente desafiador”. (Brasil, 2017)

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