300 Palavras (5) Escolhas e decisões para uma vida com qualidade
Integra
Vivemos uma época em que muito se fala em saúde e qualidade de vida, e as pessoas parecem mais conscientes da importância de manter um estilo de vida saudável para ter mais disposição, prevenir doenças e aumentar as chances de uma vida mais longa. Aliás, sempre foi uma aspiração humana viver por muitos anos, com a melhor condição de saúde e autonomia possíveis até os últimos dias. Diversos fatores têm possibilitado avançar nessa direção, destacando-se algumas mudanças no ambiente (como a qualidade da água e o tratamento de esgotos), os avanços das ciências médicas e, mais recentemente, mudanças positivas no estilo de vida das pessoas.
Definitivamente, nossas escolhas e decisões cotidianas afetam a qualidade e a extensão de nossas vidas. Apesar de não se ter uma receita mágica que garanta saúde e longevidade, têm-se evidências científicas e observações milenares de que certos comportamentos ao longo da vida aumentam ou diminuem as chances de se alcançar uma idade avançada, conservando autonomia e percepção positiva de bem-estar.
Há muitas maneiras de se abordar e avaliar a qualidade de vida de indivíduos ou populações. Entendo qualidade de vida como a percepção de bem‐estar resultante de um conjunto de parâmetros individuais e socioambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano. Cada pessoa tem sua percepção de bem-estar, num determinado momento da vida, como um “filtro subjetivo” dos indicadores mais objetivos de sua qualidade de vida, sejam eles a sua renda, acesso à cultura e educação, atenção à saúde, opções de lazer, segurança, qualidade do ar e da água (exemplos de fatores socioambientais), ou o seu estilo de vida.
Por estilo de vida entende-se a forma como as pessoas vivem, decorrente das escolhas relacionadas com sua cultura, religião, hábitos familiares, condição socioeconômica e educacional. Trata-se de um conjunto de ações habituais que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades na vida das pessoas. Em outras palavras, nossas escolhas não podem ir além do “cardápio” que a vida nos oferece. Cabe à sociedade – instituições públicas e privadas, escolas, órgãos governamentais em geral, garantir um leque de oportunidades para que pessoas bem-informadas e motivadas possam transformar em ações essas atitudes e intenções positivas.
Grande abraço.
Markus Nahas