Resumo

Em todas as etapas da vida pode-se observar a presença do fenômeno esporte. Assistindo, discutindo, vibrando, sofrendo e, principalmente, praticando, pode-se sentir sua influência em nossas vidas, alterando, para melhor ou pior, nossa percepção de bem-estar. No esporte podemos ser heróis, figurantes, assistentes ou participantes ativos. Pode-se até mesmo não gostar de esportes, mas a esse fenômeno cultural não se pode ficar indiferente. Seja como profissão, meio de manter-se ativo e bem-disposto, como oportunidade de competir e conviver com amigos ou como uma ocupação ativa e culturalmente relevante do tempo livre (lazer ativo), o esporte está presente.

Sozinho ou em grupo; com adversários ou desafiando a natureza, buscamos a superação, a vitória, o companheirismo, o relaxamento da tensão diária, a boa forma física e a saúde. Nem sempre nossas metas são atingidas, mas não há dúvidas de que o saldo na relação esporte – bem-estar é altamente positivo. Mais amizades são construídas pelo esporte do que são desfeitas; muito mais alegria é derivada dele do que tristeza; mais companheirismo que conflitos, mais formação que desvios. Com boa orientação desde a iniciação (Educação Física de qualidade!), os riscos são infinitamente menores que os benefícios da prática esportiva.

Seja jogando futebol ou vôlei, correndo, nadando ou pedalando, andando de skate ou surfando, mergulhando ou escalando montanhas, um número cada vez maior de pessoas, de todas as idades, tem buscado na prática esportiva a realização pessoal e a compensação para o estilo de vida predominantemente estressante e sedentário das sociedades modernas.

Neste contexto, uma política para o esporte no Brasil deve ter por meta criar condições para motivar as pessoas para a prática esportiva e criar oportunidades para que esta motivação se torne ações cotidianas. Mais que uma mera ocupação do tempo livre, trata-se de um direito de todo cidadão e um fator primordial para a saúde e a qualidade de vida, em todas as idades - respeitadas as características e limites de cada fase de desenvolvimento.
Grande Abraço.

Markus Nahas