Resumo

INTRODUÇÃO O conceito de Indústria Cultural (IC)2 atravessou a segunda metade do século passado experimentando sucessivos e contraditórios diagnósticos por parte de grupos e de intelectuais que representam, na contemporaneidade, interesses não coincidentes. Nesse sentido, a IC viveu desde a condição de conceito inovador na interpretação do processo de racionalização da cultura e controle do tempo “livre” da sociedade administrada até ver “decretada” sua agonia e morte (PUTERMAN, 1994), tendo em vista o sucesso inapelável do modo de organização social da vida que o conceito critica. Apesar disso, vários autores continuam considerando a sua atualidade e a pertinência do seu emprego na interpretação da sociedade contemporânea, cada vez mais tecnologizada (ver, por ex., DUARTE, 2003; DURÃO, ZUIN e VAZ, 2008).

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