Resumo
Verificar a correlação do comportamento sedentário com risco cardiovascular em policiais militares de Pinheiro/MA. Métodos: Estudo transversal, onde os voluntários foram avaliados através de questionários (sociodemográfico, prontidão para atividade física, internacional de atividade física - versão curta e comportamento sedentário), foram realizadas medidas antropométricas, hemodinâmicas, composição corporal e aptidão física. Foi realizada uma regressão linear simples, para analisar os fatores correlacionados ao risco cardiovascular e múltipla para verificar o poder de contribuição de cada variável. Para a comparação entre grupos de risco cardiovascular (RCV Baixo vs RCV Moderado), utilizamos os teste t para amostras independentes, os dados com distribuição normal foram apresentados em média e desvio padrão, frequências e percentagens para variáveis categóricas. Os dados foram analisados através do software SPSS e os gráficos confeccionados no Graphpad prism, versão 9.0. Resultados: 53 voluntários (46 do sexo masculino e 7 feminino), executaram todas as etapas da pesquisa. Entre todos os resultados, ressalta-se que o tempo sentado com o uso do celular (p=0,015) bem como o tempo sentado em meio de transporte (p=0,012) estão correlacionados com risco cardiovascular. Além do uso do celular (β= 0,309), é importante ressaltar que esta, juntamente à pressão arterial sistólica elevada (β= 0,399) e níveis séricos reduzidos de lipoproteína de alta densidade (β= -0,301), são demonstrados como preditores do risco cardiovascular. Conclusão: Portanto, o tempo de comportamento sedentário baseado em uso de celular, bem como o tempo sentado em meio de transporte, estão correlacionados com o risco cardiovascular. Além disso, destaca-se que a PAS (mmHg), tem maior peso no modelo (β=0,399) e contribuição individual (23%) no RCV, seguido por HDL, peso (β=0,301) e contribuição (16%) e tempo sentado com uso do celular, peso (β=0,309) e contribuiçao (11%).