A Influência do Cronotipo nos Níveis de Ansiedade e Consumo Máximo de Oxigênio em Jovens
Por Taynah Oliveira Martins (Autor), Ana Carolina Talkane Vasques Fernandes (Autor), Rodolfo Soares Mendes Nunes (Autor), Elaine Cristina Vieira (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 29, n 1, 2021.
Resumo
Objetivo: O presente estudo analisou a relação entre cronotipo, níveis de ansiedade, depressão e estresse, bem como níveis de condicionamento cardiorrespiratório em jovens. Métodos: Foi analisado um total de 36 participantes com idades entre 18 e 28 anos, saudáveis e que atendessem ao cronotipo matutino e vespertino. Análises de nível de atividade física, consumo máximo de oxigênio, níveis de depressão, ansiedade e estresse foram realizadas com testes específicos. Resultados: O nível de atividade física mostrou que a porcentagem dos matutinos suficientemente ativos foi de 58% comparado com 23.5% dos vespertinos. Mulheres com cronotipo vespertino apresentaram níveis menores de VO2máx quando comparados com as mulheres com cronotipo matutino (p=0.04). Os participantes vespertinos apresentaram níveis maiores de ansiedade (p=0.02) comparados com os matutinos e esses dados foram evidentes nos participantes do sexo feminino onde as mulheres do cronotipo vespertino apresentaram níveis maiores de ansiedade (p=0.03) comparados com mulheres de cronotipo matutino. Conclusão: Portanto, o estudo conclui que indivíduos do cronotipo vespertino apresentaram menores níveis de atividade física e maiores níveis de ansiedade evidenciados principalmente nas mulheres.