Resumo

INTRODUÇÃO:A acessibilidade arquitetônica é fundamental para promover inclusão social e equidade no acesso às políticas públicas de saúde. Nas Academias da Saúde, barreiras físicas podem limitar a participação de pessoas idosas, com deficiência ou necessidades especiais, comprometendo o impacto das ações do Sistema Único de Saúde (SUS). Avaliar esses espaços é essencial para subsidiar melhorias estruturais e fortalecer a promoção da saúde.OBJETIVO:Descrever a percepção dos gestores sobre a acessibilidade arquitetônica das Academias da Saúde em Pernambuco.MÉTODOS:Estudo observacional, descritivo e transversal, de abrangência estadual, integrante do Projeto SUS+Ativo. Os dados foram coletados em 2024, por meio de questionário estruturado aplicado a gestores das Academias da Saúde. Foram avaliadas duas dimensões: grau de acessibilidade percebida e adequação dos espaços físicos ao atendimento de pessoas com deficiência. A análise foi realizada por frequências absolutas e relativas no programa Microsoft Excel.RESULTADOS:Participaram 123 gestores, sendo 56,1% do sexo feminino e 43,9% masculino, com média de idade de 35,5 anos (DP = 7,0; faixa etária entre 23 e 60 anos). A maioria (87,8%) avaliou os espaços como acessíveis ou muito acessíveis, enquanto 3,2% os consideraram inacessíveis. Quanto à adequação ao atendimento de pessoas com deficiência, 69,9% concordaram (parcial ou totalmente) e 21,9% discordaram.CONCLUSÃO:Os resultados revelam percepção predominantemente positiva sobre a acessibilidade arquitetônica das Academias da Saúde em Pernambuco, embora persistam desafios quanto à adequação plena dos espaços. Esses achados reforçam a necessidade de investimentos em melhorias estruturais e monitoramento contínuo, assegurando inclusão e participação equitativa nas ações de promoção da saúde.