ALTANDO FEIJÕES: uma jornada pela África em busca de outras epistemologias – microações afirmativas e insurgências na Educação Infantil

Por Karoline dos Santos Nascimento (Autor).

Parte de Educação física e diferença: Saberes insurgentes para o ensino . páginas 71

Resumo

Iniciando nossa jornada

Iniciando nossa jornada

Quem não sabe onde é o Sudão, saberá

A Nigéria, o Gabão, Ruanda

Quem não sabe onde fica. O Senegal

A Tanzânia e a Namíbia, Guiné Bissau

Todo povo do Japão, saberá

[...]

Basta atravessar o mar, pra chegar

Onde cresce o baobá, pra saber

Da floresta de Oxalá, E Malê

Do deserto de Alah, Do Ilê

Banto muçulmanagô, Yorubá

Entre Oriente e Ocidente...1

Nossa jornada nos levou para terras do além-mar, à África, berço da humanidade, continente de biomas ímpares, relevos e climas variados, de países com grande diversidade em termos de culturas, religiões, comidas típicas e progressos nas múltiplas áreas do conhecimento. Nosso destino inicial foi o país africano Nigéria, localizado no Golfo da Guiné,

o qual possui muitos monumentos naturais, reservas de vidas selvagens e grandes contribuições em diversas áreas, incluindo a cultural, na qual destaca a produção cinematográfica. É de lá a brincadeira saltando feijões, que nas escolas do Rio de Janeiro é conhecida como reloginho, realizada com uma trouxinha de feijões envolvidos em tecido, amarrada em um pedaço de barbante, onde uma criança no centro de um círculo, gira os feijões rente ao chão, enquanto as demais, precisam sal