ALTANDO FEIJÕES: uma jornada pela África em busca de outras epistemologias – microações afirmativas e insurgências na Educação Infantil
Por André dos Santos Souza Cavalcanti (Autor), Karoline dos Santos Nascimento (Autor).
Parte de Educação física e diferença: Saberes insurgentes para o ensino . páginas 71
Resumo
Iniciando nossa jornada
Iniciando nossa jornada
Quem não sabe onde é o Sudão, saberá
A Nigéria, o Gabão, Ruanda
Quem não sabe onde fica. O Senegal
A Tanzânia e a Namíbia, Guiné Bissau
Todo povo do Japão, saberá
[...]
Basta atravessar o mar, pra chegar
Onde cresce o baobá, pra saber
Da floresta de Oxalá, E Malê
Do deserto de Alah, Do Ilê
Banto muçulmanagô, Yorubá
Entre Oriente e Ocidente...1
Nossa jornada nos levou para terras do além-mar, à África, berço da humanidade, continente de biomas ímpares, relevos e climas variados, de países com grande diversidade em termos de culturas, religiões, comidas típicas e progressos nas múltiplas áreas do conhecimento. Nosso destino inicial foi o país africano Nigéria, localizado no Golfo da Guiné,
o qual possui muitos monumentos naturais, reservas de vidas selvagens e grandes contribuições em diversas áreas, incluindo a cultural, na qual destaca a produção cinematográfica. É de lá a brincadeira saltando feijões, que nas escolas do Rio de Janeiro é conhecida como reloginho, realizada com uma trouxinha de feijões envolvidos em tecido, amarrada em um pedaço de barbante, onde uma criança no centro de um círculo, gira os feijões rente ao chão, enquanto as demais, precisam sal