Análise dos níveis de lactato sanguíneo no exercício crucifixo reto em plataforma estável e instável
Por Paulo Henrique Ribeiro Gonçalves (Autor), Naum Victor Souza Mendes (Autor), Maurício Silva da Costa (Autor), Frederico Sander Mansur Machado (Autor), Carlos Rogério Ladislau (Autor), Vinicius Dias Rodrigues (Autor).
Resumo
Esse estudo teve como objetivo analisar e comparar as respostas dos níveis de lactato sanguíneo no exercício crucifixo reto em plataforma estável e instável. A amostra foi composta por 4 praticantes de musculação, todos eles com experiência no treinamento de força e com frequência regular de pelo menos três vezes por semana, com idades entre 20 e 30 anos. A avaliação foi feita sobre as superfícies estáveis e instáveis, em dias diferentes. Foi utilizado um banco fixo, para a plataforma estável e uma bola suíça para a superfície instável. A variável analisada foi o nível de lactato sanguíneo, medido antes e depois do exercício ‘crucifixo reto’ dando origem às seguintes medidas: lactato plataforma estável pré, lactato plataforma estável pós, lactato plataforma estável delta, lactato plataforma instável pré, lactato plataforma instável pós, lactato plataforma instável delta. O desenho do estudo iniciou com teste de carga, posteriormente estimou a carga em 70% de 1RM onde após 72h do teste de força foi realizado o protocolo de método estável, 72 horas após o 1º protocolo realizou o 2º protocolo em plataforma instável. A comparação dos valores de delta para significância das variáveis fisiológicas de lactato sanguíneo pré e pós em plataforma estável e instável não mostraram diferença significativa (p=0,465). Os resultados desse estudo evidenciaram não existir diferenças significativas nos níveis de lactato sanguíneo na execução do exercício crucifixo nos diferentes protocolos com estabilidade ou instabilidade.
Referências
BAECHLE, T. R.; GROVES, B. R. Treinamento de força: passos para o sucesso. Art-med, 2000.
COELHO, D. B. et al. Intensidade de sessões de treinamento e jogos oficiais de futebol. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 22, n. 3, p. 211-218, 2008.
COSTA, A.; FERNANDES, C. Utilização da percepção subjetiva do para monitorização da intensidade do treino de força em idosos. Motricidade, v. 3, n. 2, pág. 37-46, 2007.
DANIEL, J. F. Relações entre a intensidade e duração das atividades em partida de basquetebol com as capacidades aeróbica e anaeróbica: Estudo pelo lactato sangüíneo. Rev. Paul. Educ. Fís., São Paulo, v. 6, n. 2, p. 37-46, 1992.
DANTAS, R. A. E. et al. Análise do lactato no exercício aeróbio e resistido. 2018.
KOKUBUN, E.; DANIEL, J. F. The relationships between intensity and duration of activities in a basketball game and aerobic and anaerobic capacities: study of blood lactate. Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 2, p. 37-46, 1992.
MELO, B. et al. A utilização de superfície instável aumenta a atividade eletromiográfica dos músculos da cintura escapular no exercício crucifixo. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 19, n. 3, p. 342, 2014.
MINOZZO, Fabio Carderelli; LIRA, Claudio Andre Barbosa De; VANCINI, Rodrigo Luiz; et al. Periodização do treinamento de força: uma revisão crítica. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 16, n. 1, p. 77–84, 2008. Disponível em: <https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/1119>. Acesso em: 10 jul. 2024.
SILVA, B. P. S. et al. Escala subjetiva de esforço, respostas cardiovasculares e níveis de glicose sanguínea no exercício crucifixo reto em plataforma estável e instável. Revista Multitexto, v. 8, n. 02, p. 57-63, 2020.
SILVA, P. C. R. et al. Impacto do agachamento em superfície estável e instável sobre o equilíbrio estático e dinâmico de idosos. Revista Andaluza de Medicina del Deporte, v. 10, n. 4, p. 176-180, 2017.
SIQUEIRA, Leandro Oliveira da Cruz; PRADO, Marcelo Miranda; SIMIONATO, Astor Reis; et al. RESPOSTA AGUDA DO LACTATO SANGUÍNEO A DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO COM PESOS. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 24, p. 26–30, 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbme/a/fMHsqyZRKqCXRbgc8HN35Xc/?lang=pt>. Acesso em: 20 jul. 2024.
TIGGEMANN, Carlos Leandro; PINTO, Ronei Silveira; KRUEL, Luiz Fernando Martins. A Percepção de Esforço no Treinamento de Força. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 16, p. 301–309, 2010. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbme/a/6PD7Nvc5BVVjfc55m6LTrCD/>. Acesso em: 10 jul. 2024.