Antropometria e nível de atividade física como indicadores de saúde de famílias ribeirinhas da comunidade do Ariri, Macapá- AP.
Por Elizabeth Viana Moraes da Costa (Autor), Edielton Silva Gomes (Autor), Ana Luiza Viana Moraes da Costa (Autor), Tiago Lazame Souto (Autor), Cristina Ângela Carvalho (Autor), Elza Caroline Alves Müller (Autor).
Em XV Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde - CBAFS
Resumo
As comunidades ribeirinhas do estado do Amapá são formadas em áreas, geralmente, de difícil acesso e que ocasionam aos moradores diversos obstáculos socioeconômicos e estruturais, sobretudo no que diz respeito à saúde, à educação e ao saneamento básico. Estas adversidades impactam diretamente na qualidade de vida e nos indicadores de saúde dessas comunidades. OBJETIVO DO ESTUDO: analisar características relacionadas à prática de atividade física e aos hábitos alimentares de moradores da comunidade ribeirinha do Ariri, situada no estado do Amapá, Brasil. MÉTODOS: o estudo baseou-se na avaliação antropométrica, utilizando parâmetros como peso, altura e Índice de Massa Corporal (IMC), concomitantemente a aplicação de questionários de frequência alimentar (QFA) e de atividade física habitual (QAFH), visando identificar comportamentos associados ao estilo de vida da comunidade. RESULTADOS: A amostra foi composta por 18 participantes, sendo 3 do gênero masculino e 15 do gênero feminino. Quanto ao estado nutricional, com base no IMC, observou-se que 22,2% dos participantes apresentaram peso normal, 27,8% estavam com sobrepeso, 38,9% com obesidade grau I e 11,1% com obesidade grau III. Quanto ao nível de atividade física, os dados demonstraram que 5,6% da população estudada foi classificada como Inativa, 38,9% como Pouco Ativa, 44,4% como Moderadamente Ativa e 11,1% como Muito Ativa. Esses dados indicam que, embora uma parcela significativa apresente um certo grau de participação em atividades físicas, ainda há uma parcela expressiva com níveis insuficientes de atividade, o que pode refletir negativamente na saúde e na qualidade de vida. CONCLUSÃO: São necessárias estratégias que promovam e adotem iniciativas que tenham como ênfase a adoção de hábitos alimentares equilibrados e aliados à prática regular de atividades físicas. Construindo assim, um estilo de vida mais saudável e ativo, visando a prevenção de doenças crônicas, o fortalecimento da saúde mental e o aumento da expectativa de vida.