Resumo

As comunidades ribeirinhas do estado do Amapá são formadas em áreas, geralmente, de difícil acesso e que ocasionam aos moradores diversos obstáculos socioeconômicos e estruturais, sobretudo no que diz respeito à saúde, à educação e ao saneamento básico. Estas adversidades impactam diretamente na qualidade de vida e nos indicadores de saúde dessas comunidades. OBJETIVO DO ESTUDO: analisar características relacionadas à prática de atividade física e aos hábitos alimentares de moradores da comunidade ribeirinha do Ariri, situada no estado do Amapá, Brasil. MÉTODOS: o estudo baseou-se na avaliação antropométrica, utilizando parâmetros como peso, altura e Índice de Massa Corporal (IMC), concomitantemente a aplicação de questionários de frequência alimentar (QFA) e de atividade física habitual (QAFH), visando identificar comportamentos associados ao estilo de vida da comunidade. RESULTADOS: A amostra foi composta por 18 participantes, sendo 3 do gênero masculino e 15 do gênero feminino. Quanto ao estado nutricional, com base no IMC, observou-se que 22,2% dos participantes apresentaram peso normal, 27,8% estavam com sobrepeso, 38,9% com obesidade grau I e 11,1% com obesidade grau III. Quanto ao nível de atividade física, os dados demonstraram que 5,6% da população estudada foi classificada como Inativa, 38,9% como Pouco Ativa, 44,4% como Moderadamente Ativa e 11,1% como Muito Ativa. Esses dados indicam que, embora uma parcela significativa apresente um certo grau de participação em atividades físicas, ainda há uma parcela expressiva com níveis insuficientes de atividade, o que pode refletir negativamente na saúde e na qualidade de vida. CONCLUSÃO: São necessárias estratégias que promovam e adotem iniciativas que tenham como ênfase a adoção de hábitos alimentares equilibrados e aliados à prática regular de atividades físicas. Construindo assim, um estilo de vida mais saudável e ativo, visando a prevenção de doenças crônicas, o fortalecimento da saúde mental e o aumento da expectativa de vida.

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