Assimetrias laterais e funcionais nos membros inferiores de jogadoras de handebol femininas de nível universitário
Por Renan Vieira Barreto (Autor), Cláudio Oliveira Assumpção (Autor), Natália de Menezes Bassan (Autor), Adalgiso Coscrato Cardozo (Autor), Camila Coelho Greco (Autor), Benedito Sérgio Denadai (Autor), Ronei Silveira Pinto (Autor), Leonardo Coelho Rabello Lima (Autor).
Resumo
O presente estudo teve como objetivo rastrear diferenças no pico de torque isocinético, na relação isquiotibiais-quadríceps e na propriocepção nos membros inferiores de atletas femininas de handebol.
Métodos: Doze atletas universitárias de handebol, sem experiência prévia em treinamento de resistência, realizaram cinco contrações isocinéticas máximas dos extensores e flexores do joelho para determinar o pico de torque isocinético e a relação isquiotibiais-quadríceps. A propriocepção foi determinada pela avaliação do senso de posição passiva em um dinamômetro isocinético.
Resultados: Os atletas apresentaram pico de torque isométrico dos extensores de joelho significativamente maior (p < 0,01) para o membro saltador (144,9 ± 23,1) quando comparado ao membro não saltador (132,9 ± 21,5). A relação isquiotibiais-quadríceps foi inferior a 0,6 para ambos os membros, sendo significativamente maior (p < 0,01) para o membro não saltador (0,56 ± 0,08) quando comparado ao membro saltador (0,50 ± 0,08).
Conclusão: Atletas de handebol que não praticam treinamento de resistência podem apresentar assimetrias funcionais bilaterais nos extensores do joelho e instabilidade da articulação do joelho, avaliada pela relação isquiotibiais-quadríceps, devido às características assimétricas do handebol. O treinamento de força regular pode corrigir tais assimetrias e instabilidades.