Resumo

O presente estudo teve como objetivo rastrear diferenças no pico de torque isocinético, na relação isquiotibiais-quadríceps e na propriocepção nos membros inferiores de atletas femininas de handebol.

Métodos:   Doze atletas universitárias de handebol, sem experiência prévia em treinamento de resistência, realizaram cinco contrações isocinéticas máximas dos extensores e flexores do joelho para determinar o pico de torque isocinético e a relação isquiotibiais-quadríceps. A propriocepção foi determinada pela avaliação do senso de posição passiva em um dinamômetro isocinético.

Resultados:   Os atletas apresentaram pico de torque isométrico dos extensores de joelho significativamente maior (p < 0,01) para o membro saltador (144,9 ± 23,1) quando comparado ao membro não saltador (132,9 ± 21,5). A relação isquiotibiais-quadríceps foi inferior a 0,6 para ambos os membros, sendo significativamente maior (p < 0,01) para o membro não saltador (0,56 ± 0,08) quando comparado ao membro saltador (0,50 ± 0,08).

Conclusão:   Atletas de handebol que não praticam treinamento de resistência podem apresentar assimetrias funcionais bilaterais nos extensores do joelho e instabilidade da articulação do joelho, avaliada pela relação isquiotibiais-quadríceps, devido às características assimétricas do handebol. O treinamento de força regular pode corrigir tais assimetrias e instabilidades.

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