Resumo

O propósito do trabalho foi avaliar a associação entre a atividade física e a força de preensão manual com a densidade mineral óssea em crianças com osteogênese imperfeita. Estudo transversal, constituído por crianças com osteogênese imperfeita tipo I e IV. Foram avaliados peso, estatura, maturação biológica, força de preensão manual, capacidade funcional, o número de ciclos de pamidronato e a atividade física semanal, sendo medidas a densidade mineral óssea: total, sem crânio e a da coluna. Foram utilizadas a correlação de Pearson, teste t independente, índice Z CELAFISCS e a diferença percentual, considerando-se p<0,05. Houve correlação significativa, positiva entre a atividade física leve com a densidade mineral óssea da coluna, mas não com a densidade mineral óssea total, sem crânio e com a força de preensão manual. Não houve correlação entre a força de preensão manual e a densidade mineral óssea: total, sem crânio, da coluna e o número de ciclos de pamidronato. Ambos os sexos apresentaram valores mais baixos de força de preensão manual. Houve diferença significativa na densidade mineral óssea total de acordo com a mobilidade. A atividade física leve habitual influenciou positivamente a densidade mineral óssea da coluna, mas não das demais densidades e da força de preensão manual. A densidade mineral óssea total foi maior em crianças que andam. A força de preensão manual não interferiu na densidade mineral óssea: total, sem crânio, da coluna e no número de ciclos de pamidronato, porém foi menor em todas as crianças em relação aos seus pares saudáveis, particularmente no sexo feminino.

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