Resumo

Em um momento de mudanças tecnológicas aceleradas, a inovação tornou-se uma necessidade para a vida das pessoas, empresas e instituições. O mercado financeiro vem acompanhando essas transformações com a entrada das empresas de tecnologia financeira. As Fintechs trouxeram a difusão da internet e dos meios digitais, a redução de custos de transações, melhores preços e taxas, e a inclusão financeira dos desbancarizados. No esporte, as instituições vêm se reinventando e revisando seus processos para investir em novas tecnologias e garantir vantagem competitiva e novas fontes de recursos. Ao mesmo tempo, a pandemia da COVID-19 mudou toda humanidade, e impactou o esporte, forçando a adoção de medidas de controle de gastos, em busca de maior economia e viabilidade financeira. Desta forma, esta dissertação teve o objetivo de discutir como os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus no esporte brasileiro, podem facilitar a compreensão sobre os desafios econômicos no período pós-pandêmico, e ao mesmo tempo, estabelecer uma relação com as principais iniciativas tecnológicas do mercado esportivo, para evidenciar a importância do surgimento de novos negócios financeiros, especificamente, a criação de uma Fintech direcionada para o mercado do esporte. Neste estudo foi realizada uma revisão narrativa, com o formato de análise qualitativa exploratória aplicada, com um levantamento bibliográfico e documental de abordagem holística. Esta análise permitiu uma compreensão mais ampla dos impactos da crise no esporte e pode ser útil para embasar reflexões e novas pesquisas sobre as consequências econômicas que apoiem a formulação de iniciativas financeiras tecnológicas para a retomada do crescimento no pós-crise, evitando retrações estruturais no esporte brasileiro. O estudo concluiu que a criação do Banco do Esporte poderá contribuir para a resiliência e o desenvolvimento do segmento esportivo no enfrentamento aos impactos da pandemia de COVID-19. 

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