Resumo

Este estudo analisou a influência dos comportamentos de bullying na autoestima de adolescentes, considerando as variáveis ​​sexo e nível educacional. A pesquisa empregou uma metodologia quantitativa e transversal, com uma amostra de 303 adolescentes (158 do sexo feminino e 144 do sexo masculino) com idades entre 12 e 20 anos ( M = 14,54; DP = 1,86) de uma escola secundária do norte de Portugal. Foram utilizados três instrumentos: um Questionário Sociodemográfico, a Escala de Autoestima de Rosenberg e o Questionário de Bullying Físico e Psicológico. Comportamentos agressivos, mais prevalentes no sexo masculino, foram associados a uma autoestima elevada, desafiando a teoria do 'Modelo de Compensação da Agressão'. O estudo também destacou diferentes padrões de bullying entre os sexos, com os rapazes a tenderem mais para a agressão física e as raparigas para formas relacionais de bullying. Esses resultados contribuem para uma melhor compreensão da dinâmica entre bullying e autoestima na adolescência, sugerindo a necessidade de intervenções específicas por sexo e a importância de considerar altos níveis de autoestima como um possível fator de risco para comportamentos agressivos.

Acessar