Educação física pode mudar percepções de estudantes e professores sobre gênero
Resumo
Dois estudos recentes analisaram a importância de incluir a temática de gênero na formação de educadores físicos e nas práticas com crianças
A desigualdade de gênero ainda é uma questão persistente em diversas áreas da sociedade e afeta diretamente o acesso e as oportunidades de homens e mulheres, reforçando estereótipos e discriminações. Duas dissertações de mestrado recentes, desenvolvidas na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, analisaram a importância de incluir a temática de gênero no contexto educacional, tanto durante a formação dos docentes, como na prática com as crianças.
Os textos chamam atenção para a necessidade da discussão especialmente nas práticas pedagógicas de áreas esportivas, nas quais os parâmetros de gênero ainda se manifestam, limitando o desenvolvimento e a participação de meninas e mulheres na educação física e no esporte como um todo.
Os estudos foram realizados pelas pesquisadoras Anita Franco Vilardaga e Gabriela Canuto dos Reis, ambas sob orientação do professor Sérgio Roberto Silveira. Os resultados revelaram o potencial transformador das discussões de igualdade de gênero em diferentes contextos. Ao promover a conscientização e reflexão sobre questões de gênero, essas iniciativas abrem caminho para a construção de um espaço mais inclusivo e igualitário.