Resumo

A Demência de Alzheimer (DA) é caracterizada por alterações cognitivas, declínio nas Atividades de Vida Diária e sintomas neuropsiquiátricos. O objetivo deste estudo foi verificar por meio de um estado da arte, os possíveis efeitos dos exercícios físicos combinados com tarefas de estimulação cognitiva para pacientes com DA. O procedimento adotado constitui um resgate bibliográfico do que vem sendo pesquisado e estudado sobre a estimulação física e cognitiva na DA nos últimos cinco anos (2016 a 2020). As análises dos dados seguiram as orientações de Strauss e Corbin (2008), norteando-se pela análise fundamentada. Realizou-se o processo de reunir os dados, designá-los em categorias para uma melhor compreensão e organização dos resultados. Encontrou-se 15 referências com a temática de exercício físico, estimulação cognitiva e DA. As categorias selecionadas foram: exercício físico e DA; estimulação física e cognitiva e DA. Os estudos confluem para resultados satisfatórios e exitosos quando ocorre uma associação dos exercícios físicos combinados com estimulação cognitiva em pacientes com DA. Pode-se inferir que o exercício físico desenvolvido de forma moderada constitui um elemento efetivo para a manutenção das funções cognitivas e consequente melhora na capacidade física e adaptativa dos idosos com DA no estágio leve. Dentre os resultados positivos obtidos com a prática de exercício físico combinado com estimulação cognitiva pode-se elencar melhoras na linguagem, funções executivas e atenção, acompanhados por melhoras motoras em itens como mobilidade, força de membros inferiores, dentre outros. Essa correspondência entre os componentes cognitivos e motores na DA é um apontamento relevante a nortear futuras intervenções.

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