Etnografia da duração na pesquisa em educação física: Explorando a temporalidade das experiências entre o esporte e as drogas

O pressente artigo ressalta a importância, para além da abordagem etnográfica, da etnografia da duração na pesquisa em educação física, esportes e lazer. Destaca como essa abordagem possibilita uma compreensão mais profunda da dimensão cultural dos fenômenos estudados ao resgatar histórias e manter narrativas contínuas que, de outra forma, seriam fragmentadas. O texto apresenta uma pesquisa qualitativa que se baseou na etnografia da duração, conduzida com um grupo de praticantes de basquete em um bairro suburbano de Porto Alegre ao longo de duas décadas, demonstrando como as histórias de vida e narrativas individuais enriquecem o conhecimento nesse campo. Além disso, enfatiza a importância de reavaliar e reformular abordagens e questões de pesquisa em contextos fechados, como durante a pandemia, e como a etnografia da duração pode ser uma ferramenta interessante para compreender diferentes perspectivas.

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