FORTALECE RIO: Ética, Filosofia e Esporte caminhando juntos
Por Auriceli de Lima Suzano (Autor), Maria Eduarda Oliveira da Silva (Autor), Rebeca de Sant’Ana Correa (Autor), Thalita Maria Rodrigues Ferreira (Autor).
Parte de Estratégias para a transformação social no Brasil através de projetos de esporte e lazer . páginas 87 - 100
Resumo
A Carta Internacional da Educação Física e do Desporto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, 1978), descreve que a educação física e o esporte são um direito fundamental de todos, alertando ainda que: Tendo em consideração a diversidade dos meios de treinamento e de educação existentes no mundo, mas constatando que, não obstante as diferenças entre as estruturas esportivas nacionais, é evidente que a educação física e o esporte não se limitam somente ao bem-estar físico e à saúde, mas também contribuem para o pleno e equilibrado desenvolvimento do ser humano (UNESCO, 1978). Nesse sentido, a Constituição Federal do Brasil atribui como responsabilidade do Estado promover as práticas esportivas, sejam elas formais ou informais. Sendo um direito dos cidadãos, as práticas de esporte e lazer geram transformações sociais, ajudam no combate à violência na medida que promovem novas perspectivas na vida das crianças, jovens e adolescentes. Além disso, o esporte é fundamental na promoção da saúde física e mental da população, aumentando a qualidade de vida. Em sua dissertação intitulada “Do esporte para a vida: contribuições da pedagogia do esporte e do desenvolvimento positivo de jovens para a formação do cidadão”, Artur Berger afi rma que: O esporte “ganha vida” na imagem do espetáculo (GALATTI, 2010), como espaço para competição ou forma de lazer (ELIAS; DUNNING, 1992), como promotor de saúde e socialização (GALATTI, 2010), e ao se vincular com a educação, o esporte tem sido observado como um meio com potencial para o desenvolvimento integral do indivíduo (LEONARDI et al., 2014, MEDINA, 1983), para formar cidadãos (BETTI, 1997; LEONARDI, BERGER, REVERDITO, 2019), e capaz de contribuir para transformações positivas na sociedade (GALATTI et al., 2014).
