Frequência e Contexto das Brincadeiras ao Ar Livre em Crianças da área Urbana das Regiões Sudeste e Nordeste: Análises no âmbito do projeto SUNRISE
Por Roseanne Gomes Autran (Autor), Clarice Martins (Autor), Alex Florindo (Autor), Sabrina Ataíde (Autor), Elvis Geanderson Lima do Vale (Autor), Evellyn Corgosinho Ribeiro (Autor).
Em XV Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde - CBAFS
Resumo
A compreensão do contexto em que as crianças desenvolvem o brincar é fundamental para a formulação de estratégias que promovam o brincar ativo e seguro na primeira infância. Objetivo: Descrever a frequência e o contexto do brincar em crianças da primeira infância que vivem na zona urbana nas regiões Sudeste (SE) e Nordeste (NE). Metodologia: O total de 240 crianças pré-escolares de 3 a 4,9 anos, residentes em áreas urbanas da região SE e NE foram convenientemente selecionadas. A frequência e o contexto do brincar fora de casa foi obtido através de entrevista aos pais/responsáveis: "Nos últimos três dias, a criança esteve na rua (fora de casa) para brincar (sozinho, com um adulto, ou com outra criança? E Se sim? Onde a criança foi?. Resultados: Sair de casa para brincar se associou a uma maior prevalência de brincadeiras ao ar livre (p<0,05; 89,7% na região SE vs 67,5% na região NE). Maior prevalência de brincar no jardim/quintal da casa foi na região SE quando comparado com a região NE (61,5% vs 16,3%), assim como na casa de alguém da família ou amigo (42,7% vs 17,1%) e na rua (27,4% vs 5,7%). Não houve diferenças estatisticamente significativas quando considerado parques/praças. Conclusão: Crianças que vivem na área urbana da região SE parecem explorar mais os diferentes contextos para brincar do que as crianças que moram na região NE. Entender as peculiaridades sociodemográficas e ambientais de cada região é fundamental para a formulação de ações que promovam o brincar ativo na infância.