Resumo

Este ensaio tem como objetivo refletir sobre as possibilidades do ensino do caratê na escola, considerando a aula de Educação Física Escolar, a atividade esportiva extracurricular e a seleção escolar. Essas três possibilidades de ensino possuem dinâmicas específicas. O professor de Educação Física Escolar não deve se preocupar exclusivamente em ensinar movimentos específicos do caratê, mas deve garantir que os alunos construam conhecimentos e reflexões críticas sobre os aspectos políticos, sociais, culturais e econômicos que permeiam o caratê. Nesta fase, os professores devem ter formação em Educação Física. Nas atividades esportivas extracurriculares, os professores devem considerar a inserção inicial dos alunos no contexto esportivo, sendo necessário o ensino de fundamentos específicos. Neste caso, a lei atual não exige formação em Educação Física, mas sim experiência na prática e ensino do caratê. Na seleção nas escolas, os professores devem trabalhar, com maior profundidade, os elementos orientados pela concorrência. Nesta fase não é exigida a licenciatura em Educação Física, mas é necessária experiência no ensino do Karaté. Embora nas atividades esportivas extracurriculares e na seleção escolar os professores não precisem ter formação em Educação Física, uma vez que essas modalidades de ensino são atividades extracurriculares, argumenta-se, neste ensaio, que esses professores possuem formação em Educação Física, uma vez que são lidar diretamente com os alunos em situações complexas causadas pela competição. Nesse sentido, os professores precisam construir conhecimentos que envolvam aspectos psicológicos, fisiológicos, culturais e sociais, a fim de potencializar o desenvolvimento desses alunos.

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