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Eleita em julho presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Francilene Garcia incluiu entre as metas do mandato estabelecer um diálogo mais direto com a sociedade. Primeira nordestina a comandar a SBPC, a professora da Universidade Federal de Campina Grande quer levar a ciência até ao TikTok, se preciso, e afirma: "Se quisermos ter uma indústria competitiva, as empresas precisam contratar pesquisadores". Além de negociar no Congresso a fatia destinado ao setor no Orçamento do próximo ano, Garcia defende a necessidade de se garantir um investimento permanente, independentemente da conjuntura política. A pesquisa científica nacional, diz, é fundamental para o desenvolvimento sustentável e um vetor de esperança, particularmente para as populações vulneráveis afetadas não só pela secular desigualdade, mas pelos crescentes efeitos das mudanças climáticas.