Resumo
Quando um músculo se contrai ele produz vibrações. A origem dessas vibrações não são conhecidas na íntegra. O propósito deste trabalho foi o de determinar o mecanismo associado as vibrações dos músculos. Mecanismos os quais tem sido propostos na literatura foram descritos como como teorias (triatlon, vibração da corda e teorias de unidades motoras não fundidas). Predições específicas são derivadas de cada teoria, e testadas em três diferentes concepções estudadas. Na primeira, a influência de estratégias de recrutamento de unidades motoras (Mus) nos sinais do vibromiográfico (VMG), foi estudado o in-situ das células do gato usando estimulação eletrônica das células nervosas. Os sinais de VGM aumentaram com o aumento do recrutamento e caíam em razão da descarga de Mus. Resultados similares foram obtidos para o músculo humano reto femural (RF) usando estimulação elétrica per-cutânea do nervo femural. A influência da ativação do UM na vibração do músculo foi estudada no RF ao se analisar os sinais do VMG em diferentes porcentagens (0-100%) da contração voluntária máxima (MVC). Em nosso segundo estudo, testamos os efeitos de mudanças nos sinais de VMG. A magnitude do sinal do VMG foi maior para a extensão do músculo intermedial comparado à maior e menor extensão do músculo. A diminuição da magnitude do sinal do VMG na extensão maior ou menor do músculo, foi associada ao aumento passivo da espessura e com a diminuição de forças passageiras durante contrações não fundidas, respectivamente. No terceiro estudo, o efeito da fadiga nas vibrações dos músculos foi estudado nos músculos humanos RF e Vasto laterais (VL) durante contrações voluntárias isométricas a um nível de 70% de MVC. A diminuição da magnitude do sinal do VMG foi observado no RF (presume-se que devido a não recrutação do MUS) e um aumento no VL (provavelmente relacionado ao realce do tremor fisiológico, o qual pode ocorrer predominantemente na direção médio-lateral) com fadiga. A teoria da não fundição do UM, a qual é baseada na idéia de que a força passageira produzida pelo Mus durante uma contração infundida tetânica e o mecanismo das vibrações musculares, foi suportada pelos resultados obtidos nos três estudos acima.