Resumo

O objetivo desse ensaio é analisar a nova conjuntura que se pronuncia no processo de escolha das cidades-sede dos Jogos Olímpicos de verão e inverno. Nas últimas décadas, observa-se uma crítica crescente frente ao acolhimento das Olimpíadas, bem como às demandas impostas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Verifica-se um aumento n­o número de referendos junto aos habitantes locais das cidades postulantes o que, consequentemente, tem feito com que candidaturas sejam retiradas ao longo do processo de licitação. Um cenário insólito se desenha no entorno geopolítico dos Jogos, promovendo não somente uma mudança no perfil das candidaturas, mas igualmente alterações institucionais dentro do próprio COI.   

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