Resumo

Esta resenha fotoetnográfica tem por objetivo apresentar uma abordagem antropológica acerca da polissemia imagética de experiências e narrativas de jogadores de futebol da cidade de Inhumas/Goiás. A partir de uma perspectiva antropológica das imagens, tensionamos a expressividade desse coletivo celebrado a partir da visibilidade de algumas pessoas em detrimento de outras, provocando entender em que condições as imagens são produzidas e preservadas. Se a etnografia é um campo que potencializa o protagonismo daqueles que pouco aparecem nas fotos: gandulas, mascotes e jogadores de várzea, esta resenha faz uma justa homenagem a essas figuras. Busca-se para isso discutir o estatuto das imagens como campo epistemológico para o fazer antropológico.

Referências

BRUNO, Fabiana. As muitas vidas das imagens. Revista Iluminuras, Porto Alegre, v. 24, n. 64, p. 52-73, maio, 2023.

DAMATTA, Roberto. Antropologia do óbvio. Revista USP, São Paulo, v. 22, p. 10-17, 1994.

DEBARY, Octave. Antropologia dos restos: da lixeira ao museu. trad. Maria Letícia Mazzucchi Ferreira. 1ª edição. Pelotas: Um2, 2017.

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