Editora Faculdade De Motricidade Humana. None None. 72 páginas.

Sobre

Todos os profissionais em educação desenvolvem a sua prática através de procedimentos e rotinas, que se pretendem progressivamente consistentes, suportadas por evidências que garantam uma maior eficácia dos processos. Simultânea e desejavelmente, esta prática enquadra-se num contexto profissional desejavelmente colaborativo que concorra para favorecer interações positivas e práticas éticas e deontológicas, alicerçadas num conjunto de crenças e experiências próprias do saber profissional. Em qualquer disciplina escolar, o professor precisa de decidir em diferentes escalas temporais, desde as decisões sobre o primeiro minuto na sala de aula até às decisões relativas ao final de um ciclo de escolaridade. Estas decisões são enquadradas por uma referência curricular – as Aprendizagens Essenciais (DGE, 2018a, 2018b) e o Programa Nacional de Educação Física (Jacinto et al, 2001a, 2001b) no caso da Educação Física - e por uma conjetura escolar própria, que define uma cultura de Escola. Esta cultura encontra-se moldada por uma população estudantil heterogénea, com capacidades e interesses diferenciados, e por professores que pensam e atuam de acordo com a sua própria experiência e de acordo com a crença do que representa um ensino eficaz. Embora o Professor atue em diferentes contextos no mesmo ambiente de escola (e.g. no seu departamento/grupo disciplinar, num conselho de turma), claramente a sala de aula é o contexto mais relevante para a sua ação, não só pela quantidade de tempo em que se encontra envolvido com os seus alunos, mas também pela intensidade das experiências que aí são promovidas e que se repercutem no desenvolvimento de todos aqueles que vivem a aula e cada episódio que ali acontece.

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