Resumo

O estudo analisa o pensamento epistemológico da Educação Física brasileira. Interroga sobre as condições de possibilidade de constituição de um campo científico centrado nas práticas corporais que substitua as abordagens disciplinares que tradicionalmente deram sustentação teórico-científica à Educação Física. Todavia, a abrangência do campo - tenha ele como objeto, a moticidade humana, o movimento humano, os esportes, etc. -, ao permitir a incursão das ciências já constituídas, assiná-la a inviabilidade da construção de uma ciência específica. Ao invocar Nietzsche e Foucault lança suspeitas sobre a ambição de poder que a pretensão de cientificidade poderá estar engendrando. Sugere que a problemática da legitimidade acadêmica e social da Educação Física seja retomada pela via da discussão ética e

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