Resumo

O curso de Condicionamento Físico Aquático (CFA) surgiu oficialmente em 2024 como uma nova terminologia, substituindo o tradicional termo “hidroginástica”, incorporando perspectivas para as aulas desenvolvidas no Sesc-SP. Para o planejamento das aulas utiliza-se o protocolo de percepção de esforço de Borg, que o define como sendo “a integração de sinais periféricos (músculos e articulações) e centrais (ventilação) que, interpretados pelo córtex sensorial, produzem a percepção geral ou local do empenho para a realização de uma determinada tarefa” (BORG, 1982 apud NAKAMURA et al.). Objetivo: Este trabalho visa mensurar de forma qualitativa uma estratégia que simplifica a escala de Borg em três níveis de esforço para melhor entendimento dos alunos, facilitando a observação da variação do esforço entre essas intensidades durante as aulas de CFA. Desenvolvimento: O Sesc Jundiaí conta com dez turmas no período de atendimento, com um número aproximado de quinhentos alunos, aulas de cinquenta minutos, duas vezes por semana. Três turmas utilizam a estratégia pedagógica supracitada da seguinte forma: nível leve de esforço (cor verde), nível moderado de esforço (cor amarela) e nível forte de esforço (cor vermelha). Para melhor percepção, estimam-se sensações corporais para cada cor, sendo: cor verde (indivíduo consegue conversar normalmente durante o exercício), amarela (conversa com dificuldade, ofegante), vermelha (nível de esforço em que não é possível conversar ao realizar o exercício). O planejamento das aulas é baseado em exercícios que contemplem esses níveis de esforços, de acordo com a (s) capacidade (s) trabalhada (s) no dia, atingindo o objetivo proposto e os benefícios esperados. Sugestões: A projeção de segmentação das cores é uma opção de construção futura, ou seja, dentro da cor verde é possível projetar 2 ou 3 níveis diferentes de esforço, assim como nas demais cores. Isso aproximaria ainda mais, de uma maneira gradual, aos níveis de complexidade da escada de Borg.

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