Prevalência de dor osteomioarticular e sua associação com a prática de atividade física em servidores técnico-administrativos da Universidade de Pernambuco
Por Pedro Victor Lopes da Silva (Autor), Jose Francisco da Silva (Autor), Vitória Gabrielle da Silva Guilherme (Autor), Eduarda Gabriela figueira da Costa (Autor), Carlos Mulatinho de Queiroz Pedroso (Autor), Carlos Mulatinho de Queiroz Pedroso (Autor), Bruno Maia de Guimarães (Autor), Thiago Coelho de Aguiar Silva (Autor).
Em XV Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde - CBAFS
Resumo
As dores osteomioarticulares estão relacionadas a altos índices de absenteísmo e à redução de qualidade de vidano trabalho. suaaa ocorrência varia conforme o contexto laboral e as atividades desempenhadas. Objetivo: Analisar a prevalencia de dor osteomioarticular entre seridores técnico-administrativos da Universidade de Pernambuco (UPE) e verificar sua associação com a pratica de atividade física. Métodos: Estudo transversal, observaciona e ão experimental, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 6.939.240). Aplicou-se um questionário eletrônico via Google forms, abrangendo dados sociodemográficos, riscos ergonômicos, sintomas osteomusculares e satisfação com a vida. Participaram 157 servidores, com idades entre 27 e 73 anos. Resultados: As regiões corporais com maior prevalência de dor foram: pescoço (39%), coluna cervical (37%), ombro direito (28%), coluna dorsal (26%) e punho direito (24%). Identificou-se associação estatiscamente significativa entre prática de atividade física e dor no pescoço ( X² = 9,91; P = 0,002), sugerindo que a prática regular pode exercer efeito protetivo. Por outro lado, não foi observada associação significativa entre atividade física e dor no ombro direito (X² = 0,004 ; P = 0,947). Conclusão: A prática de atividade fisica demonstrou associação com menor prevalência de dor na região do pescoço, mas não apresentou relação estatisticamente significativa com outras regiões corporais. Tais achado reforçam a importância da promoção da atividade física regular no ambiente laboral como possível estratégia preventiva para dores musculoesqueléticas.