Resumo

O objetivo geral do estudo foi analisar os níveis de atividade física e sintomas psicológicos e a associação com a frequência de dores musculoesqueléticas em profissionais residentes da Escola de Saúde Pública do Ceará. Tratou-se de um estudo com abordagem quantitativa, observacional de corte transversal norteada pelas orientações do strobe com amostragem do tipo não probabilística por conveniência, realizado no estado do Ceará, em que participantes foram solicitados a responder um questionário elaborado no Google Forms®, incluindo 28 itens, com acesso por meio de um link disponibilizado em grupos do WhatsApp® exclusivo dos profissionais residentes do primeiro e segundo período. O questionário continha perguntas relacionadas a dados sociodemográficos, sintomas psicológicos, dor musculoesquelética e atividade física. O presente estudo teve a participação de 178 indivíduos, de ambos os sexos, com média de idade igual 28,8 ± de 4,7 anos, com variação de 22 a 47 anos. Os resultados demonstraram as características da amostra conforme as frequências por sexo, período da residência e componente comunitário e hospitalar, tendo a presença de 36 (20,2%) indivíduos do sexo masculino e 142 (79,8%) do sexo feminino; no primeiro período, 87 residentes (48,9%) e no segundo período, 91 (51,1%); e, no componente comunitário, 147 (82,5%) e hospitalar, 31 (17,5%), respectivamente. Em relação à associação dos sintomas psicológicos e intensidade da dor foi utilizado o teste de anova. Os fatores relacionados ao estresse, ansiedade, sintomas depressivos e dor crônica apresentaram diferenças significativas p< .001, no entanto apenas o sexo, período de residência e os níveis de atividade física não demonstraram diferença significativa. O presente estudo mostrou que houve associação dos sintomas psicológicos e dor crônica com a frequência de dores musculoesqueléticas em profissionais residentes da Escola de Saúde Pública do Ceará.

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