Representatividade de clubes e estados brasileiros nas seleções das modalidades ginásticas nos jogos olímpicos de Paris 2024
Por Daniela Bento-Soares (Autor), Mateus Henrique de Oliveira (Autor), Leonardo Rebelato Bortoletto (Autor).
Em IV Congresso Internacional de Pedagogia do Esporte - CIPE
Resumo
As seleções brasileiras das modalidades ginásticas do programa olímpico serão compostas por 15 atletas nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Estes/as ginastas foram selecionados/as pelos Comitês Técnicos da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), a partir de seus desempenhos durante os períodos de treinamento e em competições nacionais e internacionais do último ciclo olímpico. Objetivo: Discutir a representatividade de clubes e estados brasileiros no desenvolvimento dessas ginásticas, a partir de suas representações nas seleções brasileiras. Metodologia: Pesquisa documental, que utilizou-se de informações públicas disponíveis no site da CBG e no Instagram de ginastas e clubes. Resultados: Os clubes em que participam ginastas de Ginástica Rítmica são: Escola de Campeãs (n=1), Colégio Marista Maceió (n=1), Associação Desportiva e Recreativa Unopar (n=1), Instituto Capixaba Esportivo (n=1), Centro de Treinamento de Esportes Thalyta Almeida (n=1) e Clube AGIR Ginástica Rítmica (n=1). Da Ginástica Artística Feminina, temos: Clube de Regatas do Flamengo (n=4) e Centro de Excelência de Ginástica do Paraná (n=1). Da Ginástica Artística Masculina, são: Clube de Regatas do Flamengo (n=1) e Esporte Clube Pinheiros (n=1). Por fim, da Ginástica de Trampolim, temos: Minas Tênis Clube (n=1) e Núcleo de Ginástica Tatiana Figueiredo (n=1). Dessa forma, estão representados os estados Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Alagoas e Sergipe. Pôde ser observado que 40% dos/as ginastas são do estado do Rio de Janeiro. Conclusões: O protagonismo dos estados citados parece constante no desenvolvimento da Ginástica brasileira, explicado pela tradicionalidade das modalidades, pelo investimento econômico que tais clubes realizam, a profissionalização da gestão das federações estaduais e o fomento a centros de treinamento pela CBG nestes estados. Assim, o resultado não é surpreendente, destacando, além do já citado, a fragilidade no desenvolvimento de alto nível esportivo da Ginástica em outras regiões brasileiras que não foram representadas.