Resumo

Introdução: O futebol é um fenômeno cultural e social que tem envolvido geração após geração. Charles Miller possivelmente não imaginava que este esporte cresceria tanto a ponto de gerar grande paixão e que tivesse enorme procura entre crianças e adolescentes por instituições que “ensinem futebol” e que, posteriormente o Brasil fosse conhecido como “O País do Futebol”. Desta forma então o futebol passar a ganhar um caráter cientifico e estudos que visem à preparação física dos atletas passam a ser necessários. Objetivo: Diante disto e acerca da importância do treinamento de força nas sessões de treinamento, este presente estudo tem por objetivo verificar se atletas jovens participantes de categorias de base do futebol têm em sua periodização treinamentos de força, como também analisar se a falta do treinamento de força pode ser causadora de lesões nestes atletas e averiguar se há preocupação com o treinamento de força por parte dos preparadores físicos. Método: Os instrumentos utilizados para a pesquisa, foram as observações e entrevistas semi-estruturadas, com os preparadores físicos e com os atletas das categorias de base sub-15 e sub-17 de um clube de futebol. Resultados: Verificou-se que o treinamento de força foi realizado em sua maioria na academia, com frequência de 2 vezes na semana, com duração média de 1 hora. Também foi possível perceber que grande parte dos atletas já se afastou de jogos por conseqüência de alguma lesão. E os preparadores físicos concordam com o treinamento de força na prevenção de lesões. Conclusão: O treinamento de força está presente na preparação física dos atletas, mas o mesmo não tem uma periodização específica e estruturada. Mesmo com o treinamento de força em sua periodização, as incidências de lesões nos atletas, ainda é alta. A grande maioria dos atletas já teve algum tipo de lesão e teve que se afastar por um tempo dos treinamentos e jogos.

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