Resumo

O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o efeito de um programa de treinamento resistido, de quatro semanas, na composição corporal e ganho de força muscular em idosos. Trata-se de uma série de casos, de natureza quase-experimental, quantitativa de caráter longitudinal. Participaram seis idosos matriculados em uma academia na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil. Para obter dados de identificação e a história médica dos participantes foi feita uma anamnese. Também foram obtidos dados antropométricos e para avaliar a força máxima foi realizado o teste de uma repetição máxima (1RM). Após a realização da avaliação física e do teste de força, teve início o protocolo de treinamento resistido. Os exercícios foram feitos com frequência de três vezes por semana,por 45 minutos durante quatro semanas. Ao fim do período de intervenção os testes foram reaplicados. Para a análise estatística foi considerado nível de significância de 5%. Em relação aos parâmetros antropométricos, não houve diferença significativa entre os períodos pré e pós-treino quanto ao percentual de massa gorda, massa magra, massa total e índice de massa corporal (IMC). No entanto, houve aumento de força com o programa proposto (14,00±1,07 kg vs. 16,75±1,2 kg; p=0,0019) nos membros superiores (remada aberta), assim como nos membros inferiores (Legpress180º) (16,25±1,66 kg vs. 18,75±1,79 kg; p=0,031). Sugere-se que quatro semanas de treinamento resistido são suficientes para aumentar a força muscular máxima em idosos. No entanto, este período demonstrou ser insuficiente para promover alterações significativas em sua composição corporal.

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