Resumo

O texto traz um relato de experiência por meio do qual são narradas algumas experiências sobre como foi trabalhar com a disciplina Educação Física durante o ano letivo de 2021 em uma escola da Rede Municipal de Educação de Vitória, Espírito Santo, com um aluno do nono ano do Ensino Fundamental com um diagnóstico (quase) fechado de psicopatia. Para além dos sentimentos e dos medos que a situação impôs ao docente responsável por essas aulas, o texto apresenta o processo de construção de conhecimento do professor responsável que o fez compreender as principais características de um sujeito psicopata e sua maneira de interagir com o mundo que o cerca. Como resultados aponta que o professor de Educação Física deve evitar trabalhar com grandes blocos de conteúdo que podem leva-los a estados de excitação como lutas e práticas corporais de aventura/radicais. Caso decida trabalhar com os mesmos, recomenda-se atenção redobrada e segurança reforçada tendo em vista a excitação que colocar-se em risco ou levar algum de seus colegas a se arriscar pode provocar em pessoas psicopatas. Por fim, o texto conclui ser papel da escola e de seus professores contribuir com o pleno desenvolvimento dos estudantes, independente deles serem psicopatas ou não.

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