Integra

No final dos anos 1970, o voleibol brasileiro começou a colher os frutos de um trabalho sério e que foi gradativamente se profissionalizando. A geração de prata, vice campeã olímpica em Los Angeles 1984, foi fruto de uma mentalidade profissional e altamente competente. Brunoro e Paulo Russo são dois expoentes desta geração. Décadas depois, o voleibol brasileiro tornou-se uma potência mundial. Uma escola internacional. Possuímos uma grande liga nacional masculina e feminina. Seleções adultas masculina e feminina fortíssimas; seleções de base fortíssimas. Técnicos de vôlei brasileiros atuam em todo o mundo. Jogadores brasileiros atuam nas grandes ligas da Europa. 
E o futebol? Decadente, desorganizado, corrupto e que não  foi capaz sequer de formar uma escola de técnicos. Ao contrário da Argentina que forma técnicos para o mundo todo, o Brasil não consegue ter treinadores nem para abastecer os clubes da série A e B. Os jogadores são desconhecidos e atuam em ligas e clubes nem tão expressivos. Estamos colhendo os frutos dos desmandos e do aparelhamento da CBF e dos clubes. Triste fim do futebol brasileiro.