Há muito queremos uma escola de técnicos de basquete. Afinal, o voleibol tinhas as certificações 1, 2 e 3, sendo que a máxima equivalia a um mestrado e isso era dito no início de minha graduação, quando ainda enfrentávamos Collor e Zilda.

Hoje temos a escola de técnicos de basquete. E ela desrespeita a legislação brasileira, tanto a LDB, quanto a regulamentação da profissão. Mais que isso: palestrinhas - ainda que com nomes importantes do basquete e da educação física - que custam uma fortuna! A primeira requeria um investimento de R$ 800,00 e a que ocorreu no RJ semana passada algo em torno de R$ 300,00 (não lembro exatamente o valor e não vou pesquisar agora).

Do outro lado, Paulo Murilo e tantos outros lutadores das coisas do Brasil se opondo. Agora surge Raul Siqueira Lopes com uma denúncia: sem sua autorização o haviam colocado como responsável pelo curso que ocorrerá no Recife no final de janeiro.

Engraçado que, as vozes que se ouve tem origem na universidade, são doutores, com larga formação e envolvimento com o basquete que dizem que esta errada a forma de realização do processo e a fraqueza da temática abordada. Há que se ouvir e/ou ler o que dizem essas vozes...

Paulo Murilo reproduz em seu blog (http://blog.paulomurilo.com/2011/01/20/a-escola/) um e-mail enviado pelo prof. Raul Siqueira Lopes ao Alcir Magalhães. Temos que ler essa e outras postagens e pensarmos nos motivos que levam um senhor a divulgar uma desautorização pública do uso indevido de seu nome e utilizar um pensamento que expõe o risco que o silêncio diante de devaneios ditatoriais. 

Comentários

Por Carlos Alex Martins Soares
em 21 de Janeiro de 2011 às 12:34.

Há uma tentativa de debate a cerca da Escola Nacional de Treinadores de Basquete que tem sido proposto por alguns blogueiros, em especial pelo Paulo Murilo (www.paulomurilo.com). Agora, com a posição de Raul Lopes (Pernambuco), gerou uma intervenção do Dante de Rose (São Paulo e ENTB) que é saudável e proporciona uma reflexão sobre o tema. Reproduzo diálogo ocorrido entre os dois e que foi amplamente divulgado pelo Clipping do Basquete, mantido pelo Alcir Magalhães. O mesmo mostra que há espaço para o debate e que pelo menos alguém na ENTB esta disponível para realizá-lo, esclarecer dúvidas sobre o projeto e fazer com que isso seja positivo para o processo.

Meu parecer? No momento quero destacar a necessidade de reconhecermos como legítima a remuneração dos profissionais que trabalham na ENTB (explicada pela primeira vez no e-mail do Dante de Rose) e que se o processo é de interesse da CBB, essa deveria buscar recursos na Lei de Incentivo ao Esporte e no COB para formar os técnicos da modalidade, baseado na premissa que é uma das responsabilidades estatutárias da CBB fomentar a prática da modalidade e é impossível ocorrer prática competitiva sem formação de base qualificada. Vamos ao diálogo de Dante e Raul? Leia Debate ENTB 1 em  http://maisbasquete.blogspot.com/p/debate-entb-1.html.

 


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