Nossa gente – todos no mesmo pódio

Desembargador José Bernardo Silva Rodrigues

“Olha, Bernardo, nada contra o futebol. Tu podes continuar a jogar tua bola, mas não pode é abandonar os estudos”. (Nhô – Georgino Benício Rodrigues)

Faz tempo, muito tempo que muitas decisões da “Justiça” são questionadas. Muito mais por ignorância ou desconhecimento dos fatos que geram a decisão que por qualquer outra coisa.

 
A mim, enquanto leigo total de propostas e decisões da Justiça, me parece que está em voga e em posição top, levar à essa mesma Justiça, muitas coisas e muitos fatos que poderiam (e deveriam) ser resolvidos sem provocar desgastes e tomar tempo dos operadores do judiciário.

 
Da mesma forma, a mim, repito, leigo em qualquer assunto da justiça, parece exagerado o número de instâncias recursais que servem apenas para protelar as decisões. Evidentemente que há quem lucre com isso.

 
Vide o trâmite (aparentemente desnecessário – principalmente se for levado em conta que a maioria avassaladora já sabia o que aconteceria; ou, pelo menos, queria que acontecesse) das cassações de Dilma Roussef e Eduardo Cunha, bem como a provável prisão de Luiz Inácio da Silva. Sem pré-julgamento, quem não sabe que isso vai acabar acontecendo?

 
Por que teriam que chegar às decisões judiciais, os assuntos da Vaquejada e, de uma matéria veiculada na televisão Mirante, focando a “Rinha de galos”? Ninguém sabe que isso existe há anos? Ninguém sabe da contravenção do jogo do bicho?

 
E, por que minimizar a Justiça e suas decisões, entregando à ela a responsabilidade de dizer “sim” ou “não”?

 
Mas, “felizmente”, esse é um assunto que não nos cabe tratar – principalmente por desconhecimento da matéria.

 
O que nos compete tratar, aqui e agora, é da condução da série “Nossa gente – todos no mesmo pódio”, atingindo a trigésima primeira edição, apresentando a magnânima figura do Desembargador JOSÉ BERNARDO DA SILVA RODRIGUES, homem simples procedente do meio popular, mais propriamente do Apeadouro, quando a Avenida Getúlio Vargas ainda era chamada de Caminho Grande e encontrava a Avenida Guaxenduba e passava a ser designada de Avenida João Pessoa, hoje São Marçal.

 
Aos amigos, ele não exige, mas não gosta de ser chamado de “Desembargador”. Prefere mesmo “Zé Bernardo”, que foi como se tornou conhecido no bairro onde jogou peladas, petecas, soltou pião e empinou pipas. Gente simples, humilde e igual a todos.

 
José Bernardo da Silva Rodrigues nasceu em 1946 em São Luís, filho de Georgino Benício Rodrigues, muito conhecido pelo carinhoso apelido de “Nhô”, e de Dona Ana Amélia Lopes da Silva. Casado com a Professora Odaléa Rodrigues, com quem teve dois filhos: Glauber e Vanessa, que resolveram seguir os passos do caminho trilhado pelo pai.

 
Formado em Direito pela UFMA (Universidade Federal do Maranhão), ele quase mudou de caminho. Estilo clássico, cabeça erguida antes de passar a bola, Zé Bernardo andou ensaiando a vida de jogador profissional. Inteligente e obediente, resolveu atender o conselho de Nhô – largou o Moto Club para se tornar o hoje Desembargador.

 
Mas não largou a bola. Embora as “juntas” das articulações estejam começando a enferrujar, ainda se pode ter o privilégio de vê-lo, vez por outra, batendo uma bolinha a convite dos amigos mais chegados. É quando relembra os tempos do Apeadouro.

 

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