Caros Amigos:

com muita satisfação integro esta comunidade...

fiz uma passagem pela mídia escrita, com uma coluna semanal por oito anos em jornal de

grande circulação em Curitiba.....

Gostei muito de conhecer um programa de condicionamento físico pela rádio Moscou , nos idos de 1973....(durante a Universíade) só entendia o 1,2,3,4; a descrição do exercício não, mas me soava interessante. Era uma aula de ginástica pelo rádio. Uma espécie de  voz do Brasil da Educação Física...hahahahaha

Hoje, temos um consultor de atividade física na rádio CBN, com informações e recomendações na área.

Gostaria de propor um grupo de trabalho com o intuito de criar vinhetas radiofônicas de 1 minuto , para enviar gratuitamente para as muitas rádios do Brasil......onde a preocupação com a qualidade de vida e aptidão física existe, mas....ninguém supre esta necessidade.

Com mensagens bem editadas poderemos difundir o conceito de saúde e bem estar a partir da Educação Física, do Lazer e Recreação, dos bons hábitos alimentares, etc.....

com o melhor dos meus abraços,

Comentários

Por Laercio Elias Pereira
em 16 de Agosto de 2009 às 20:00.

Andras, Pessoal, ÓÓÓtima iniciativa! Aqui no CEV tentamos fazer isso, mas foi mal administrado (por mim) e empacou. Cheguei a envolver o <a href="http://cev.org.br/qq/?id=1232">José Alberto Aguillar Cortez </a>, que tinha um minuto desses na Jovem Pan de São Paulo, e o <a href="http://cev.org.br/qq/bramante/">Antonio Carlos Bramante</a>, com o minuto na radio de Sorocaba. A edição seria na Radio Universitária de Montes Claros, da Unimontes (MG), com a coordenação da Profa. <a href="http://cev.org.br/qq/?id=13193">Sarah Carine Aragão</a> . Paramos na fase de construir o "manual de estilo". O Cortez chegou a mandar alguns textos pra gente partir dali (não sei onde estão :-((. De qualquer jeito, já temos um patrono (além do Andras;-) É o Prof Oswaldo Diniz Magalhães, que teve o programa de rádio mais duradouro do Brasil (acho que daria um Guiness, o "livro das imbecilidades", numa feliz definição da jornalista Marilena Filinto). Foram 51 ANOS e 3 MESES no ar! "<a href=" http://cev.org.br/biblioteca/hora-ginastica-um-resgate-obra-professor-osvaldo-diniz-magalhaes">A Hora da Ginástica</a>". Ele ganhou até estátua na Praça Saenz Peña no BalneaRIO (inveja de paulista). Estou aprendendo a escanear com a Claudia Bergo pra colocar no ar o livro do que o radialista e Prof de Educação Física <a href="http://cev.org.br/qq/?id=8202">Sérgio Carvalho</a>escreveu sobre o Prof Oswaldo e o programa, quando topou com esta história incrível durante o doutorado dele na ECA USP Como o programa contava também com os radioginastas organizados em grupos de aprendizagem e práticas (com festas!) estou na batalha junto à Associação Brasileira de Educação à Distância pra reconhecer o programa como pioneiro na EAD no Brasil. Por falar em história, é bom registrar a dissertação de mestrado do Prof  <a href="http://cev.org.br/qq/alfredofariajr/">Alfredo Gomes de Faria Junior</a> Vamos nos escorar na Bibliografia: Carvalho, Sérgio. Caminhos da educação física - via radio - uma proposta alternativa. São Paulo, 1990. Tese (Doutorado)- orientada por, Sarah Chucid Da Via, ECA/USP Carvalho, Sérgio.Propposta de utilização do veículo rádio na difusão da educação física, São Paulo, 1986 (Dissertação de Mestrado) – orientada por Zilda Augusta Anselmo, EEFEUSP Carvalho, Sérgio. Hora da Ginástica: um resgate da obra do professor Osvaldo Diniz Magalhães. Santa Maria, 1994. Faria Jr, Alfredo Gomes de Faria Jr.Estudo das programações das radio universitárias em funcionamento no Brasil (Dissertação de Mestrado) Orientadora: Vera Maria Ferão Candau. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC/RJ, 1974 .

Por Laercio Elias Pereira
em 16 de Agosto de 2009 às 20:23.

Vou tentar postar de novo a msg sem tentar links. Vamos ver se dá certo. (descupe, Gente Boa)

Andras, Pessoal,

       ÓÓÓtima iniciativa! Aqui no CEV tentamos fazer isso, mas foi mal administrado (por mim) e empacou. Cheguei a envolver o José Alberto Aguillar Cortez, que tinha um minuto desses na Jovem Pan de São Paulo, e o Antonio Carlos Bramante, com o minuto na radio de Sorocaba. A edição seria na Radio Universitária de Montes Claros, da Unimontes (MG), com a coordenação da Profa. Sarah Carine Aragão . Paramos na fase de construir o "manual de estilo". O Cortez chegou a mandar alguns textos pra gente partir dali (não sei onde estão :-((.

     De qualquer jeito, já temos um patrono (além do Andras;-) É o Prof Oswaldo Diniz Magalhães, que teve o programa de rádio mais duradouro do Brasil (acho que daria um Guiness, o "livro das imbecilidades", numa feliz definição da jornalista Marilene Filinto). Foram 51 ANOS e 3 MESES no ar! "A Hora da Ginástica</a>". Ele ganhou até estátua na Praça Saenz Peña no BalneaRIO (inveja de paulista). Estou aprendendo a escanear com a Claudia Bergo pra colocar no ar o livro do que o radialista e Prof de Educação Física Sérgio Carvalho escreveu sobre o Prof Oswaldo e o programa, quando topou com esta história incrível durante o doutorado dele na ECA USP.

      Como o programa contava também com os radioginastas organizados em grupos de aprendizagem e práticas (com festas!) estou na batalha junto à Associação Brasileira de Educação à Distância pra reconhecer o programa como pioneiro na EAD no Brasil.

Por falar em história, é bom registrar a dissertação de mestrado do Prof  Alfredo Gomes de Faria Junior</a>

Vamos nos escorar na Bibliografia:

Carvalho, Sérgio. Caminhos da educação física - via radio - uma proposta alternativa. São Paulo, 1990. Tese (Doutorado)- orientada por, Sarah Chucid Da Via, ECA/USP

Carvalho, Sérgio.Propposta de utilização do veículo rádio na difusão da educação física, São Paulo, 1986 (Dissertação de Mestrado) – orientada por Zilda Augusta Anselmo, EEFEUSP

Carvalho, Sérgio. Hora da Ginástica: um resgate da obra do professor Osvaldo Diniz Magalhães. Santa Maria, 1994.

Faria Jr, Alfredo Gomes de Faria Jr.Estudo das programações das radio universitárias em funcionamento no Brasil (Dissertação de Mestrado) Orientadora: Vera Maria Ferão Candau. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC/RJ, 1974 .

Por Cláudia Bergo
em 16 de Agosto de 2009 às 20:58.

Não podemos começar com podcasts?

Por Laercio Elias Pereira
em 16 de Agosto de 2009 às 21:08.

Opa, Claudia,

  Expllica o podcast pra nós? Não teríamos o "manual de procedimentos" pra padronizar a apresentação dos textos?

Por András Vörös
em 16 de Agosto de 2009 às 21:21.

pois é, o que ser este podcast ?

como não havia entrado em detalhes sobre a idéia aqui vai:

Cada integrante, pode criar seu minuto da Ed. Física para ser veiculado na cidade onde mora, ou mesmo em outra...e com isso poderemos chegar a um universo que está abandonado, pois a TV, a Internet selecionam e/ou não permitem interatividade, como rádio faz.....

" Manual de procedimentos" envereda pela regulamentação, pela burocracia, pela sistematização.......isso em um primeiro momento tolhe as iniciativas, a criatividade......

Podemos ter é um colegiado consultor (como orientadores), para auxiliar no conteúdo e na forma......mas sem censura, pois cada um deve responder pelo que escreve e pelo que fala....

Por András Vörös
em 16 de Agosto de 2009 às 22:01.

se além de ouvir os programas de rádio,  onde o público telefona e participa,  tentarmos também analisar do "por que" do seu sucesso, teremos um caminho muito rico,

Como dizia o cineasta (Godart ou Glauber) basta um gravador (pode ser um programa baixado di gratis) e conteúdo de qualidade....com informações, acabando com os mitos e crenças, sobre a atividade física....

motivando os ouvintes , de todas as faixas etárias a fazer algo pelo seu bem estar, e principalmente sem custo algum....

(meu problema é que estou na fase de doação, de entregar aos outros tudo que aprendi nestes últimos 60 anos....rsrsrsrsrs)

A TV cultura tinha um programa de ginástica muito bom, motivador (não lembro o nome da professora), ficou no ar um bom tempo, .....por que será que acabaram......como também acabaram com a Vila Sésamo, que está voltando agora....

Minha concepção inicial é desmistificar conceitos, convencer o trabalhador que ir a pé ou de bicicleta é muito saudável , e econômico....também levar essa idéia ao patrão...... Por estas paragens , começou-se um programa de finaciamento para os funcionários de bicicletas......(não sei como está), de qualquer forma faltam ciclovias......

vamos falando, falando, falando

Por Cláudia Bergo
em 16 de Agosto de 2009 às 23:34.

Um bom programa é o Audacity: gratuito e fácil de operar.

Ou seja, conforme sua idéia, prof. András, cada qual pode produzir seu minutinho e submeter a um colegiado. Os melhores podcasts podem ser disponibilizados no portal do CEV e veiculados em inserções de rádio que se conseguir, como utilidade pública, em nome do CEV.

Colei abaixo o link para download do Audacity e uma explicação sobre podcast, da Folha.

[]s

http://audacity.sourceforge.net/?lang=pt

Entenda o que é podcast

É necessário cadastrar estes programas no agregador para que a atualização aconteça automaticamente. Assim, o usuário deve entrar na página de um podcast, clicar com o botão direito no link "RSS" ou "XML" , selecionar a opção "copiar atalho" e colar o endereço selecionado no agregador. Do computador, estes arquivos podem ser transferidos para tocadores portáteis.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u19678.shtml

Por Laercio Elias Pereira
em 2 de Abril de 2011 às 16:59.

Pessoal,

   Essa idéia estava indo bem, mas parou em 2009. Vamos retomar?

Andras, sobre regulamento eu chegaria até o tamanho do texto para um minuto. Colocaria alguns exemplos, sugeriria uma estrutura de argumentação / apresentação, como aquele sugestão de mais de dois mil anos (achei uma na página do Prof Radames http://www.radames.manosso.nom.br/retorica/monografia.htm

Da monografia
  
Monografia é um discurso dissertativo curto de tema único e restrito. Muitos discursos como redação escolar, notícia, reportagem, pronunciamento de ocasião, relatório, palestra, entre outros, se enquadram nessa definição bastante genérica. Tal diversidade torna quase impossível estabelecer uma Retórica de monografias. Qualquer tentativa neste sentido terá que se basear no geralmente aceito e geralmente válido, procurando estabelecer critérios de excelência suficientemente gerais para atender a discursos tão díspares entre si. Passemos à exposição de alguns critérios consagrados.

Unidade temática

A monografia deve se ocupar de um só tema, quanto mais restrito melhor. Embora a unidade temática seja parte da própria definição de monografia, esta regra precisa ser frisada por causa de tendências dispersivas que permeiam o discurso. Por que unidade temática? Pela produtividade: a atenção se concentra num só tema até esgotá-lo.

Divisão

A monografia deve se dividir em partes, cada uma abordando uma divisão do tema. Dentro de cada parte vale a regra da unidade temática. Exemplo: uma monografia que aborda um problema pode ser dividida em definição, efeitos, causas e soluções. Na abordagem das causas, só causas, na dos efeitos, só efeitos.

A divisão em partes deve ser acompanhada de recursos de segmentação que permitam identificá-las, tais como, o parágrafo e os capítulos.

As partes devem ser organizadas segundo uma ordem conveniente ao objetivo visado. As ordens possíveis são muitas, o que se vê no tópico próprio.

Deve-se estabelecer uma ligação fluida entre as partes para que resulte uma impressão de continuidade. Essa ligação estabelece a ponte entre uma parte e outra, e impede a percepção do salto. As ligações podem ser feitas com balizas de ligação. Como tratamos de regras geralmente aceitas, é bom registrar as exceções. Na notícia, por exemplo, essa regra não é seguida, pois, se as partes tiverem interligação, fica impossível suprimir uma parte da matéria, o que é necessário, às vezes, para atender necessidades de espaço no jornal.

Introdução ou exórdio

É a parte inicial da monografia tem uma ou mais das seguintes funções:

     indicar o início do discurso.
     atrair a atenção do receptor.
     dissipar animosidades.
     angariar simpatias.
     fixar a atenção do receptor.
     estabelecer o tema, a tese ou o objetivo.

Desenvolvimento ou exposição

É a parte central e mais extensa da monografia. Se o tema comporta subdivisões, elas devem ser apresentadas segundo uma ordem conveniente. Para monografias que visam à persuasão, recomenda-se ordens gradativas ascendentes. No jornalismo considera-se que a tendência do leitor abandonar o texto sempre é maior nas partes iniciais. Por isso, no jornalismo procura-se ordenar as partes de modo que o mais interessante, importante, prioritário fique por primeiro.

A Retórica Clássica recomenda para as monografias argumentativas a seguinte ordem de argumentos: 2-1-3, ou seja, primeiro os argumentos médios, no meio os mais fracos e por último os melhores.

Encerramento ou peroração

É a última parte da monografia e deve cumprir uma ou mais das seguintes funções:

     lançar o apelo, se o discurso for persuasivo.
     concluir, no caso de matéria de discussão.
     resumir o que foi desenvolvido, para rememorar ou preparar o apelo.
     sintetizar o exposto.
     acenar para o receptor com a informação do término da monografia.
     lançar o elemento novo, inesperado, interessante, extra, ou outra solução que dê ao final um destaque e faça o receptor encerrar a monografia com impressão positiva.

Acaba quando termina

Acabar quando termina. Esta é uma das qualidades que o receptor espera do discurso, quer dizer, quando chega-se ao ponto final, o receptor deve estar satisfeito, saciado e não fará perguntas do tipo: ’E daí?’, ’Terminou?’, ’E o resto?’ Para isso, algumas regras têm de ser observadas: as expectativas geradas têm de ser dissipadas; se houver tese, ela deve ser provada."

   Laercio


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