Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a mediação terapêutica na clínica da psicose por meio de oficinas de capoeira, em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II). Propõe-se que a mediação pela capoeira é um facilitador dos processos de simbolização primária em psicóticos por permitir uma reativação do ritmo e das experiências sensoriais primárias bem como a inclusão em rituais da cultura. O trabalho foi organizado pelo método clínico de pesquisa e pelo registro etnográfico. Conclui-se que a capoeira enquanto dispositivo de mediação na clínica do CAPS proporciona três campos fundamentais que auxiliam nos processos de simbolização primária em psicóticos: ritmo; criação e rituais.

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