Resumo

Este estudo problematiza como as infâncias periféricas constroem suas subjetividades e vivenciam suas corporeidades em contextos marcados pela violência estrutural. A partir de uma abordagem que alia a revisão narrativa da literatura e as escrivivências do pesquisador, com foco nas experiências cotidianas de uma escola pública em São Gonçalo - RJ, o estudo analisa como as crianças, enquanto sujeitos ativos, vivenciam, resistem e ressignificam a violência que atravessa seus cotidianos. Com base em observações, narrativas e revisões teóricas, investiga-se o papel da escola como um território de disputas simbólicas. Além disso, discute-se a necessidade de práticas pedagógicas críticas que reconheçam as potencialidades do corpo favelado, promovendo seu protagonismo em contextos de exclusão. A pesquisa aponta caminhos para repensar a escola pública periférica como um espaço de acolhimento e emancipação.

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