Resumo

Este texto consiste em realizar uma análise do curta-metragem “Um dia na Rampa” (1960), de Luíz Paulino dos Santos, tomando como foco os enunciados dos corpos negros subjacentes no filme. Procura-se abordar a natureza dos registros, identificando o poder-potência das práticas cotidianas da época. Para isso, foram selecionadas as imagens que categorizam a experiência do corpo, versando sobre “o rito de amaciamento do peso” - dispositivo usado pelo corpo para lidar com a força do trabalho - e buscando identificar os enunciados corporais do jogo de capoeira no momento da “folga/vadiação”. Tais elementos, constituíam as relações complexas de trabalho/divertimento presentes nas margens sociais.

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