Pelé em 1970 e Messi em 2022: análise do desempenho em uma Copa do Mundo

A prática do futebol ao mais alto nível mudou várias vezes ao longo do tempo; Os indicadores de desempenho para um cargo/função mudaram juntos e a melhor forma de entendê-los é analisando o desempenho de atletas de elite de diferentes gerações. Portanto, o objetivo deste estudo foi descrever as ações dos jogadores Pelé e Messi durante as Copas do Mundo de 1970 e 2022, respectivamente, classificando suas ações e participações nos diferentes momentos do jogo. Foram coletadas ações ofensivas e defensivas que se enquadram na definição de ataque efetivo (ataques que finalizam com chute ou que tenham alguma tentativa de avançar em direção ao gol com passes e/ou dribles), a saber: a) condição de movimento, b) infiltrações, c) Confrontos 1x1, d) remates, e) acção após recepção de passe, f) passes, g) assistências, h) acção pós-derrota, i) intercepções, j) recuperações de posse, k) participação defensiva. Para ponderar a análise, foram tomadas as médias de ações por jogo de cada jogador. Uma série de ações semelhantes pôde ser percebida entre os jogadores analisados ​​e, como sugere a “mística” do camisa 10, ambos influenciam seus times no momento ofensivo do jogo. Contudo, importa frisar que Pelé teve uma maior participação no momento defensivo da partida comparativamente a Messi. Isso indica que o jogador brasileiro era um atleta mais “completo”, no sentido de influenciar sua equipe tanto no ataque quanto na defesa.

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