Prevalência de queixas de Saúde em Funcionários de uma Universidade Pública: Diferenças entre Sexos
Por José Francisco da Silva (Autor), Thiago Coelho de Aguiar Silva (Autor), Bruno Maia de Guimarães (Autor), Vitória Gabrielle da Silva Guilherme (Autor), Eduarda Gabriela Figueira da Costa (Autor), Pedro Victor Lopes da Silva (Autor), Carlos Augusto Mulatinho de Queiroz Pedroso (Autor).
Em XV Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde - CBAFS
Resumo
Queixas de saúde física e mental são comuns em trabalhadores do setor público, refletindo aspectos do estilo de vida e condições laborais. Estudos mostram que homens e mulheres diferem na frequência e no relato de sintomas de saúde devido a fatores biológicos, sociais e culturais. A avaliação desses fatores pode subsidiar ações preventivas e de promoção da saúde. Portanto esse trabalho teve por objetivo analisar se a prevalência de queixas de saúde difere de acordo com o sexo em funcionários de uma universidade pública. Métodos: Estudo transversal com funcionários da Universidade de Pernambuco. As queixas de saúde foram avaliadas por meio do questionário de mapeamento de sintomas que incluiu 15 dimensões. Foram realizadas estatísticas descritivas (médias, desvios padrão, frequências) e o teste t para verificar diferenças na prevalência das queixas entre os sexos. O nível de significância p < 0,05 foi adotado. Resultados: Participaram 15 funcionários (idade: 43,9 ± 11,7 anos; 66,7% mulheres). O IMC médio foi 25,1 ± 3,3. As queixas autorreferidas mais prevalentes foram relacionadas ao trato digestivo e ao sono (92,9%), seguidas por aspectos emocionais, incômodos no nariz e na pele (85,7%). Queixas com prevalência entre 70% e 80% incluíram cabeça, olhos, falta de energia e funções mentais (como memória, concentração e tomada de decisão). Queixas na região da boca e garganta foram relatadas por 64,3% dos participantes. As menos prevalentes foram queixas nos pulmões (28,6%) e trato urinário (21,4%). Não houve diferenças estatísticas entre os sexos para nenhuma das prevalências de queixas de saúde. Conclusão: As queixas de saúde apresentaram alta prevalência entre os funcionários, sem diferenças significativas entre os sexos. Esses resultados preliminares oferecem um panorama inicial que pode contribuir para direcionar futuras intervenções e pesquisas na promoção da saúde de funcionários de universidades.